A teoria do yin e yang (também conhecida como “Teoria da Polaridade Universal) apareceu na forma escrita aproximadamente em 700 a.C. no I Ching (“Livro das Mutações”). O yin e yang são dois conceitos do taoísmo, que expõem a dualidade de tudo o que existe no universo. O Yin é o princípio passivo, negativo, feminino, noturno, escuro e frio. Yang é o princípio ativo, positivo, masculino, diurno, luminoso e quente. De acordo com a teoria, tudo na natureza pode ser expresso como a oposição do yin e yang. Yin e yang estão em um estado constante de mudança, de modo que, quando um é consumido o outro aumenta. Yin e yang podem transformar-se um no outro, por exemplo, a noite que começa com o fim do dia, o frio aparece com a diminuição do calor e vice-versa. Ou seja, no limite da fase Yin de um ciclo se inicia a fase Yang do mesmo. Ainda que sejam opostos, yin e yang são interdependentes. Assim, como não existe o bem sem o mal, luz sem escuridão, positivo sem negativo, yin e yang não podem existir de forma isolada um do outro. Yin e yang controlam-se mutuamente, criando um equilíbrio na natureza.
As duas esferas dentro do símbolo simbolizam a ideia de que, toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta-se dentro de si um sentimento oposto. O Yin é representado pelo lado direito da esfera, na cor preta, enquanto o Yang é representado pelo lado esquerdo da esfera, na cor branca.