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Kuan Kun - O Santo Protetor das Academias:
Kuan Kun - O Santo Protetor das Academias:

 

Kuan Kun - O Santo Protetor das Academias:

 

Kuan Kun é uma lenda. Seu sobrenome era Kuan e seu nome - Wan Cheen.

Kun, na China, significa “muito respeitado”. Após “rei”, esta era a palavra de categoria mais alta em termos de classe. Daí o nome Kuan Kun, em cantonês.

Tin Koh-Siy Doi é a época à qual nos referimos. Ao “pé da letra significa “tempo de estado de guerra”.

A lenda conta que Kuan Kun veio ao mundo como um santo. Sua mãe, certa vez, sonhou que algo parecido com um sol entrou em sua barriga e, a partir daí, sentiu-se grávida. Ao nascer, Kuan Kun chegou dentro de um ovo vermelho como sangue. Seu pai pertencia ao exército, com um cargo de alto escalão. Ao ver o ovo, ficou enfurecido. Achava que “aquilo” não podia ser gente, que não era coisa certa, que talvez fosse até um animal... Sem pensar, usou uma faca para matar o ovo. E este, como todo ovo, deveria ser chocado antes de Kuan Kun nascer. Entretanto, como ainda não era o tempo certo para ele sair e seu pai cortara o ovo, o menino não nasceu comum: seu corpo era normal, como o de qualquer criança, mas o rosto era vermelho - completamente vermelho.

Já adulto, conta-se que sempre foi uma pessoa correta, que não admitia maus procedimentos. Nunca praticou más ações, porém chegava a ser bruto para reprimir pessoas ruins. Atingiu o cargo de general no exército e era excelente lutador. Nunca perdeu uma luta.

Sua arma, criada por ele mesmo e sua especialidade, era o Kuan Tou. A original pesava, mais ou menos, cinqüenta quilos.

Corajoso e de espírito puro, gostava de disciplina e era muito inteligente.

Por tudo isso, os lutadores chineses em geral acreditam que ele proteja as academias e todos aqueles que lhe dedicam o respeito que merece. Contudo, na China, não são apenas os lutadores que convidam o espírito de Kuan Kun para protegê-los: é comum ver seu quadro em estabelecimentos comerciais, delegacias, pastelarias, etc. Inclusive, aqui no Brasil, muitos chineses comerciantes mantém esta tradição.

A Kuan Kun, sendo um santo oriental, são lhe dedicadas festas, incensos, oferendas de alimentos, presentes, enfim, tudo conforme manda a tradição. Quando o seu espírito é invocado, acende-se uma luzinha vermelha, que significa que o santo está presente, a qual não se apagará mais.

Acredita-se que, se esta luzinha se apagar, o espírito irá embora. O fato da luz ser vermelha é em homenagem à cor de seu rosto e é considerada como o “espírito do sol”

(o próprio Kuan Kun).

Conta a lenda que este santo morreu de velhice e, após a sua morte, aparecia constantemente a seus soldados. Daí a ser considerado o santo protetor dos lutadores.

Em uma de suas aparições, Kuan Kun disse: “disciplina, coragem e espírito limpo, são essenciais ao verdadeiro homem”.